Dentro da bolha das redes sociais, ao que parece, não há mais nada a fazer. Faltando 10 dias para o segundo turno, o escândalo #Caixa2Bolsonaro parece não intimidar seus eleitores. Muitos deles indicam que se trata, na verdade, de uma grande conspiração midiática contra sua candidatura.
Recentemente, o Jornal "Folha de SĂŁo Paulo" apresentou documentos que confirmam a oferta de contratos de disparo de mensagens instantâneas para campanhas eleitorais privilegiando Jair Bolsonaro. A prática Ă© ilegal. Há vĂdeos de Bolsonaro com o celular na mĂŁo recebendo milhares de mensagens de grupos de apoio. Essa ação sĂł poderia ser automatizada e a partir de um nĂşmero internacional para driblar a tecnologia de criptografia. O Direito nĂŁo caminha em acordo com as atualizações tecnolĂłgicas. Em coletiva Ă imprensa neste domingo, dia 21 de outubro, o Tribunal Superior Eleitoral apontou dificuldades para compreender os acontecimentos presentes nas novas mĂdias. Nessa disputa covarde, vence a disseminação do Ăłdio. Segundo as Ăşltimas pesquisas, o candidato do PSL venceria as eleições. Diante desse panorama, pensadores projetam o futuro.
O Brasil sempre foi paradigma nas relações internacionais. Na verdade, um grande diplomata, levando em consideração seu posicionamento estratĂ©gico. O paĂs possui a maior demanda de consumo da AmĂ©rica Latina por conta de sua dimensĂŁo natural. PaĂses vizinhos como Venezuela, Uruguai, Argentina e Chile dependem da boa saĂşde econĂ´mica do Brasil em virtude de seus acordos polĂticos construĂdo na lĂłgica do crescimento regional. AlĂ©m disso, a dimensĂŁo cultural implica numa colaboração inerente ao Estado Brasileiro. Poderia o Brasil fechar as portas para os demais paĂses latinos, diminuindo investimentos e ceifando as raĂzes histĂłricas da integração latino americana? Sendo o Brasil o paĂs dominante do bloco, ter Jair Bolsonaro como Presidente significaria uma grande ameaça Ă integridade da regiĂŁo em virtude do claro posicionamento do candidato.
Ex-lĂder da Ku Klux Klan elogia Bolsonaro |
A revista liberal "The Economist" afirmou que sua presença afetaria nĂŁo sĂł o Brasil, mas como toda AmĂ©rica Latina. Bolsonaro possui poucos amigos na polĂtica e teria dificuldades para montar um plano de desenvolvimento mais abrangente de paĂs. Esse despreparo traria um impacto negativo nas negociações internacionais, diminuindo a presença do Brasil como um ativo econĂ´mico e transformando-o num espaço de exploração, como já alertado por economistas e pesquisadores. Esse conjunto de medidas autoritárias se replicaria pelos demais paĂses do bloco, objetivando por fim, o enfraquecimento das democracias locais em prol de abertura para a entradas dos interesses econĂ´micos.